Em reunião com o ministro Paulo Bernardo, presidente da operadora, Luca Luciani, voltou a defender o compartilhamento de infraestrutura.
A TIM quer participar do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e das discussões sobre as metas de universalização dos serviços de telecomunicações. Com esse objetivo, a operadora apresentou propostas ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, para viabilizar uma efetiva inclusão digital, levando a acesso rápido a cidades do interior do País, onde há concentração da população de menor renda.
As propostas da operadora móvel foram apresentadas ontem pelo presidente da TIM, Luca Luciani a Bernardo. Na ocasião, o executivo expôs ao ministro as principais conclusões de um estudo que está sendo finalizado para pela consultoria Value Partners.
A TIM disse que pretende investir mais de 8 bilhões reais no Brasil nos próximos três anos e informa que a banda larga enfrenta um gargalo principal para a sua universalização. Entre os problemas estão a falta de compartilhamento da infraestrutura básica de acesso e backhaul, devido ao mercado de atacado concentrado nas mãos das empresas concessionárias de telefonia.
“Há uma demanda reprimida por serviços de banda larga, cuja penetração não aumenta com maior rapidez primeiramente pelas dificuldades que a oferta enfrenta para a compra e compartilhamento de capacidade de rede no atacado”, avalia Luca Luciani.
Os valores cobrados e a demora na entrega de um circuito são os principais pontos levantados pela TIM no concentrado mercado de Exploração Industrial de Linhas Dedicadas (EILD).
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